"Ele prevaricou. Praticar ou retardar ato de oficio para satisfazer
interesse pessoal", respondeu Demóstenes à pergunta feita pelo senador
Fernando Collor (PTB-AL). "A improbidade administrativa é evidente",
disse. "Creio que mais dia, menos dia ele vai ter que responder por
isso", completou.
Para Demóstenes, pelo "princípio da obrigatoriedade", o
procurador-geral da República não tinha o condão de segurar a
investigação de 2009. O parlamentar disse que, se "claramente não havia
indícios de crime", Gurgel teria as opções de pedir o arquivamento do
caso, oferecer denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), propor novas
diligências ou realizar uma ação controlada da apuração.
O senador repetiu a tese de que foi investigado ilegalmente por
delegados e procuradores de primeira instância. Ele lembrou ainda que as
operações Vegas, de 2009, e Monte Carlo, deflagrada em fevereiro
passado, não têm ligação entre si.
Extraído de:
Diario do Grande ABC
- 19 horas atrás.
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