O jornalista e
comentarista de economia e política do Grupo Bandeirantes, Joelmir Beting,
morreu na madrugada desta quinta (29) em São Paulo. Ele sofreu de um acidente
vascular encefálico hemorrágico no domingo, já considerado
"irreversível" pelos médicos. A assessoria do Hospital Albert
Einstein, onde ele estava internado, também confirmou a morte do jornalista, à
0h55.
Reprodução: Internet
O jornalista já
estava internado, mas o acidente vascular hemorrágico levou ao coma e à
necessidade de aparelhos para respirar
O corpo de Beting
será velado hoje, no Cemitério do Morumbi, zona sul da capital paulista. Às 14h
a sala do cemitério será fechada para um ato religioso apenas para familiares e
o corpo será levado ao crematório do Cemitério Horto da Paz, às 16h.
O jornalista já
estava internado desde o dia 22 de outubro, devido a complicações renais,
originadas por piora de uma doença autoimune. O acidente vascular hemorrágico
não contribuiu no quadro do jornalista, que desde então estava em coma e
respirando com ajuda de aparelhos.
Desde março de 2004,
quando voltou à Bandeirantes, Joelmir participava diariamente do "Jornal
da Band" e do "Primeiro Jornal". Beting foi âncora do
"Canal Livre", exibido aos domingos, e fazia comentários diários na
Band News, além de participações em programas de rádio. Na TV, o jornalista
trabalhou ainda na Gazeta, na Globo e na Record, sendo entre 1985 e 2003 no
"Espaço Aberto", da Globo News.
Ele iniciou sua
carreira em 1966, na Folha de São Paulo, quando foi lançada a editoria de
automóveis. Dois anos depois começou a participar da editoria de Economia do
mesmo jornal, passando a ter uma coluna diária a partir de 1970. A coluna se
popularizou devido à abordagem do tema numa época de grandes inflações e poucas
medidas do governo que conseguiram arcar com a crise.
Joelmir Beting também
escreveu livros como "Na Prática a Teoria é Outra" e "Os Juros
Subversivos". Desde 2000 o jornalista mantinha seu site na internet, onde
analisava a macroeconomia.
Fonte: Tribuna do Norte.
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