Cinco dias depois que o Brasil foi
informado da entrada em uma recessão técnica — dois trimestres seguidos de
recuo na atividade econômica, a direção do Banco Central (BC) decidiu manter em
11% ao ano o juro básico.
A taxa Selic serve de referência para
todas as demais e, por estar elevada, é apontada como uma das responsáveis pela
freada na produção. O Comitê de Política Monetária (Copom) votou por
unanimidade a terceira manutenção seguida, após uma sequência de nove altas
iniciada em abril do ano passado. Embora fosse esperada pela maioria dos
analistas, a decisão foi criticada por empresários.
A economia brasileira está em recessão,
e a manutenção da taxa Selic nesse patamar é um erro - afirmou em nota o
presidente da Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp).
Conforme Steinbruch, a decisão
"coloca em risco a situação financeira de empresas e trabalhadores".
O juro alto é um dos motivos do baixo nível de investimentos na iniciativa
privada. No segundo trimestre, por exemplo, os investimentos em máquinas para a
produção caíram 5,3%.
A Selic é um instrumento usado pelo
governo para conter o consumo, uma vez que o crédito - tanto empréstimos em
bancos quanto parcelamento em lojas — fica mais caro quando o juro sobe, ou
mais barato quando é reduzido. A maioria dos analistas prevê manutenção desse
patamar até o final do ano. Só há mais duas reuniões que podem alterar a taxa,
uma em 28 e 29 de outubro-depois do segundo turno, marcado para 26 de outubro -
e outra em 2 e 3 de dezembro.
O economista Flávio Combat, da Concórdia
Corretora, considera mais provável um "novo aperto monetário" (alta
do juro) em 2015, porque gasolina, energia elétrica e tarifas de transporte têm
previsão de aumento, com provável impacto na inflação. Ele projeta que a Selic
estará em 12,25% ao ano no fim de 2015.
O IPCA (índice considerado oficial) está
rodando em 6,5% em 12 meses (até julho). O BC precisa fazer com que essa inflação passe a convergir
para o centro da meta, que é 4,5%. O aumento do juro para segurar o consumo é
um remédio um pouco amargo, mas necessário. “Opinou o economista da RC Consultores, Marcel Caparoz.”
O jornal da globo confirma a trágica incidência
da crise de RECESSÃO no Brasil, PERGUNTAS FEITAS PELO JORNAL DA CLOBO, EM QUE A
PRESIDENTA ERA PARA COMPARECER E RESPONDER NA INTREVISTA, mas a mesma presidenta
DILMA do PT NÃO COMPARECEU,...
- Alguém pode me perguntar
o que eu acho de tudo isso, a resposta é simples, O PT afogado numa onda de
rejeição exauri’’u-se no mensalão e na estagnação econômica. A presidenta do PT
descredencia a prosperidade por um pais mais justo, na culpa e falta de decência
se destaca com a falta de compromisso e respeito pelo povo Brasileiro. Salvo
melhor juízo.